quinta-feira, 14 de julho de 2005

A Marselhesa

"UM CANTO DE GUERRA E HINO À LIBERDADE"

A Marselhesa é actualmete o hino nacional francês e acompanha a maioria das manifestações oficiais, sejam estas politicas, sociais, desportistas, etc...




História do Hino Francês

A Marselhesa foi composta por Rouget de Lisle, oficial francês do destacamento de Estrasburgo, na madrugada de 25 para 26 de Abril, com a ajuda do presidente da camara Dietrich. Decorria o ano de 1792 e o seu primeiro intuito era apenas ser o "canto de guerra do exército do Reno".

O sucesso deste canto de guerra é tão grande que acaba por ser repetido inumeras vezes pelos federados de Marselha, dai o seu nome actual, que participaram na insurreição das Tulherias a 10 de Agosto de 1792, e acaba por ser declarado Canto Nacional a 14 de Julho de 1795, 6 anos após a tomada da Bastilha.

O Canto Nacional, a Marselhesa, é proibido durante o Império e a Restauração, mas volta a ser ouvido e a ganhar o seu pretigio durante a Revolução de 1830, ganhando nessa altura uma orquestração, elaborada por Berlioz, dedicada a Claude Joseph Rouget de Lisle.

É nomeado Hino nacional durante a 3ª República em 1879 e em 1887 é adoptada uma versão oficial deste, após aprovação de uma comissão, pelo Ministério da Guerra Francês.

No decorrer do ano de 1944, correu uma circula do Ministério da Educação que determinava o canto da Marselhesa em todas as escolas para a celebração da libertação francesa e a honra dos mártires.

Actualmente a Marselhesa é confirmada como Hino Nacional, na constituição Francesa de 1946 e 1958, no seu artigo 2º.

A MARSELHESA

hino oficial francês

Allons enfants de la Patrie
Le jour de gloire est arrivé
Contre nous de la tyrannie
L'étendard sanglant est levé (bis)
Entendez vous dans les campagnes mugir ces féroces soldats
Ils viennent jusque dans vos bras, égorger vos fils, vos compagnes
Aux armes citoyens ! Formez vos bataillons !
Marchons, marchons, qu'un sang impur abreuve nos sillons.

2
Que veut cette horde d'esclaves
De traîtres, de Rois conjurés ?
Pour qui ces ignobles entraves,
Ces fers dès longtemps préparés ? (bis)
Français ! pour nous, ah ! quel outrage !
Quels transports il doit exciter !
C'est nous qu'on ose méditer
De rendre à I 'antique esclavage !

3
Quoi ! des cohortes étrangères
Feraient la loi dans nos foyers !
Quoi ! ces phalanges mercenaires
Terrasseraient nos fiers guerriers (bis)
Grand Dieu ! par des mains enchaînées
Nos fronts sous le joug se ploieraient I
De viIs despotes deviendraient
Les maîtres de nos destinées !

4
Tremblez, tyrans ! et vous, perfides,
L'opprobe de tous les partis,
Tremblez ! vos projets parricides
Vont enfin recevoir leur prix (bis).
Tout est soldat pour vous combattre,
S'ils tombent, nos jeunes héros,
La terre en produit de nouveaux
Contre vous tout prêts à se battre

5
Français ! en guerriers magnanimes
Portez ou retenez vos coups.
Epargnez ces tristes victimes
A regret s'armant contre nous (bis).
Mais le despote sanguinaire,
Mais les complices de Bouillé,
Tous ces tigres qui sans pitié
Déchirent le sein de leur mère

6
Nous entrerons dans la carrière,
Quand nos aînés n'y seront plus
Nous y trouverons leur poussière
Et les traces de leurs vertus. (bis)
Bien moins jaloux de leur survivre
Que de partager leur cercueil,
Nous aurons le sublime orgueil
De les venger ou de les suivre.

7
Amour sacré de la Patrie
Conduis, soutiens nos bras vengeurs !
Liberté, Liberté chérie !
Combats avec tes défenseurs (bis).
Sous nos drapeaux, que la victoire
Accoure à tes mâles accents,
Que tes ennemis expirant
Voient ton triomphe et notre gloire !

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